Introdução
Baião d'Doido
O sertão não morre de fome
Porque a fome tem medo do sertão
O sertão é nosso pivete barrigudo
Parece que num tá nem aí pro mundo
Brinca com moxotó e vai fundo
Cala-te boca, fome do cão!
Eu sou forte, sou homem
Nasci virado pro Sol
Devoto de Assis
Criado na sequidão
O surto
O grito
O lampejo do trovão
A hora da morte é a mesma da paixão
Dos santos rebeldes que caminham na procissão
Mas não morrem
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