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Flores Silvestres - Casimiro Cunha (Espírito)

Maurício Gringo

Já viste, filho, a floresta
Varrida pelas tormentas?
Partem-se troncos anosos
Caem copas opulentas

Mil árvores grandiosas
Esfacelam–se nos ares
Tombam gigantes da selva
Venerandos, seculares

Mas as florinhas silvestres
São apenas baloiçadas
Continuando graciosas
A tapetar as estradas

Zune o vento? Geme a selva?
Não sabe a pequena flor
Que perfumando o caminho
Compõe um hino de amor

Flores silvestres!... Imagem
Dos bons e dos pequeninos
Que sobre o mundo derramam
As graças dos dons divinos

Na selva da vida humana
Caem grandes, poderosos
Arcas repletas de ouro
E frontes ébrias de gozos

Mas, os humildes da Terra
Dentro da fé que os conduz
Não caem... São refletores
Da bondade de Jesus

Flores silvestres da vida
Não sabem se há tempestade
De ambições e se há no mundo
Leis de ódio e iniqüidade

Nos dias mais tormentosos
Sê, filho, como esta flor
Chore o homem, grite o mundo
Palmilha a estrada do amor

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Composição: Casimiro Cunha (Espírito). Essa informação está errada? Nos avise.

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